A Polícia Federal de Campinas prendeu sete pessoas por pedofilia e exploração sexual nos sete primeiros meses deste ano. O número é maior que 2023, quando foram registrados quatro casos. Já em 2022, foram duas prisões.
O número de mandados de busca e apreensão também aumentou para 22 em 2024. No ano anterior, foram registradas 19 ocorrências e em 2022 foram 18 casos.
Nesta semana, um pastor que possui 457 mil seguidores nas redes, foi preso em flagrante em Valinhos, por compartilhar conteúdo de pornografia infantil na internet. Segundo a Polícia Federal, o pastor de 58 anos foi surpreendido pelos policiais enquanto acessava o conteúdo através de um aplicativo.
De acordo com a advogada especialista em crimes digitais, Carolina Defilippi, o criminoso não se mostra perigoso nas redes. Ela ressalta que é preciso controle do que as crianças acessam na internet.
A Patrícia Lopes tem duas filhas e sabe dos riscos presentes no mundo digital. Ela conta que supervisiona o uso das telas.
O delegado chefe da Polícia Federal de Campinas, Edson de Souza, explica a estratégia para combater esses crimes.
Ainda segundo a PF, essa alta acontece em decorrência das operações realizadas pela corporação, que esse ano, deflagou 13 ações. No ano passado foram 14, já em 2022 aconteceram dez ações.
A principal operação é denominada como ‘Escudo da Inocência’, que combate a exploração sexual e infantil envolvendo a posse de arquivos com pornografia infantil e o compartilhamento desse conteúdo.
Relembre os casos
A mesma operação também prendeu um professor da rede municipal de Campinas, em janeiro deste ano, que cometia os mesmos crimes. Outro caso de prisão na região foi um morador de Pedreira, que armazenava e compartilhava conteúdos de pornografia infantil. Já em maio dois homens foram presos no Jardim Chapadão e no Campos Elíseos através um rastreamento feito pela internet.
