Família de Rodrigo Raineri aguarda definição sobre chegada do corpo ao Brasil

A família do alpinista Rodrigo Raineri, que morreu na sexta-feira após pular de parapente na montanha K2, a segunda mais alta do mundo, no norte do Paquistão, aguarda uma definição de quando o corpo do atleta será trazido ao Brasil.

De acordo com os familiares, o atestado de óbito, documento obrigatório para que o corpo possa ser transportado, foi finalizado no fim de semana no Paquistão.

Caso essa data seja oficializada, a família deve definir se o velório do alpinista vai acontecer em Campinas ou em São Pedro, onde morava.

De acordo com o governo local, o alpinista participava de uma expedição com outros sete estrangeiros, e tinha sido o único a escolher praticar o parapente. O paraquedas estourou, e ele caiu.

Rodrigo Raineri nasceu em Ibitinga, no interior paulista, mas a vida começou a mudar quando veio para Campinas estudar engenharia de computação na Unicamp, em 1988. Depois, partiu para a Faculdade de Educação Física.

Ficou muito conhecido quando conquistou a face sul do monte Aconcágua, em 2002, junto com Vitor Negrete. Os dois enfrentaram temperaturas abaixo de 30 graus.

Também conquistou o Monte Everest por três vezes em 2008, 2011 e 2013.

Em 2016, Raineri foi o único brasileiro a guiar expedições aos sete cumes, projeto que abrange escalar as mais altas montanhas de cada continente.

Além da esposa, Raineri deixa um filho de 22 anos.

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