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Justiça determina júri popular a homem preso após levar mulher morta para hospital em Campinas

Foto: Daniel Mafra/EPTV

A Justiça determinou que Eduardo Vieira Cintra, preso após levar a mulher morta e com sinais de estrangulamento a um hospital em Campinas, em maio de 2023, vá a júri popular. A decisão judicial foi publicada nesta segunda-feira (15). A data do julgamento ainda não foi definida.

Além de manter a prisão preventiva, o juiz determinou que o réu responda por homicídio doloso qualificado (quando há intenção) pelo feminicídio com asfixia, já que, segundo o laudo necroscópico, a vítima sofreu “asfixia mecânica”.

Segundo o Departamento de Polícia Judiciária, a Polícia Militar foi acionada pelo hospital após Dalila Mosciati, de 37 anos, chegar ao local sem vida e com sinais de que a morte teria ocorrido duas horas antes.

Ainda de acordo com a polícia, Cintra permaneceu no hospital após levar a mulher, mas informou um endereço errado e saiu do local por aproximadamente 30 minutos.

Depois disso, o marido alegou que a mulher passou mal, como se tivesse engasgado, e que ele teria bagunçado a casa após entrar em desespero.

Segundo a polícia, Cintra também contou que teria feito massagem cardíaca na vítima, mas decidiu levá-la ao hospital após não identificar reação.

Em março deste ano, o homem conseguiu liberdade provisória sob a justificativa de ser réu primário, ter “bons antecedentes” e não possuir registros anteriores de violência. Poucos dias depois, o Ministério Público recorreu da decisão e ele voltou à prisão.

A defesa de Cintra informou que não irá recorrer da decisão.

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