Motorista acusado de atropelar e matar jovens após briga de trânsito vai a júri popular

A Justiça agendou para o dia 5 de setembro o júri popular do homem acusado de perseguir, atropelar e matar dois jovens, em Piracicaba, em 2022. De acordo com a acusação, Rosivaldo Felipe Campos cometeu o crime após uma discussão de trânsito. A ocorrência foi no dia 25 de dezembro, uma madrugada de Natal.
Foto: Jonatan Morel/EPTV

A Justiça agendou para o dia 5 de setembro o júri popular do homem acusado de perseguir, atropelar e matar dois jovens, em Piracicaba, no ano de 2022. De acordo com a acusação, Rosivaldo Felipe Campos cometeu o crime após uma discussão de trânsito. A ocorrência foi no dia 25 de dezembro.

Segundo a denúncia do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), Rosivaldo dirigia um carro e bateu na traseira da moto que estava com Marcelo Alves Machado Júnior, então com 17 anos e, Gabriel Alves Paixão, que tinha 19. O motorista prensou os dois no muro de uma casa, na esquina da Rua Professor Corte Brilho com a Rua Suzano, no bairro Itapuã.

Rosivaldo chegou a ser agredido por testemunhas após atingir as vítimas, fugiu do local, mas foi preso logo depois. Uma mulher que também estaria no carro fugiu.

A moto era do pai de uma das vítimas, que informou à polícia que a família estava em uma confraternização antes do acidente.

A mãe do Gabriel e tia do Marcelo, Magali Alves Machado, em entrevista dada a época, diz que os dois primos decidiram dar uma volta de moto.

Rosivaldo foi denunciado por homicídio doloso contra as vítimas – quanto há intenção de matar.

O Ministério Público aponta três qualificadoras, que são circunstâncias que podem elevar a pena imposta pela Justiça: motivo fútil, devido a um pequeno acidente de trânsito; crime cometido por meio cruel, pela forma como o réu prensou as vítimas contra o muro; e uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas, pois o acusado passou a persegui-las em alta velocidade, atingindo-as por trás e as arrastando até o muro da residência, onde foram “prensadas” e mortas, impedindo que elas reagissem.

A defesa de Rosivaldo ainda não se posicionou sobre o caso.

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