Um projeto de novo sistema de esgotamento sanitário apresentado por Campinas foi selecionado pelo governo federal, e a cidade pode contratar um financiamento de R$ 354 milhões para as obras.
O anúncio faz parte do Novo PAC Seleções: Cidades Sustentáveis e Resilientes, Infraestrutura Social e Inclusiva e Água para Todos.
De acordo com a prefeitura, o financiamento, que vem do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, vai ser usado para a implantação do sistema de esgotamento sanitário da região do Guará, em Barão Geraldo; a construção de cinco subadutoras; e a modernização da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Samambaia
Na região do Guará, serão beneficiadas 10 mil pessoas dos bairros Jardim Alto da Cidade Universitária, Chácara Margarida, Chácara Belvedere, Residencial Eudóxia, parte da Cidade Universitária, Parque Xangrilá, Parque Luciamar e Bosque das Palmeiras.
A obra prevê construção de quase 10 km de coletores tronco, estação elevatória e 30,5 km redes coletoras de esgoto. O efluente vai ser encaminhado para a ETE de Barão Geraldo.
Na ETE Samambaia, em operação desde o ano 2000, vai ser adotada a tecnologia de membranas ultrafiltrantes e a otimização dos equipamentos.
Já as subadutoras serão a Norte III, que vai ligar as Estações de Tratamento de Água (ETAs) 3 e 4 aos reservatórios do Taquaral; a subadutora Campo Grande vai ligar os reservatórios do Campo Grande, localizados no Satélite Íris, ao bairro São Judas Tadeu; a terceira, Zona Sul-São Bernardo, vai interligar as ETAs 1 e 2 à região do bairro São Bernardo; a subadutora Eulina-Padre Anchieta, fará a interligação dos reservatórios do Jardim Eulina para ampliar o abastecimento do bairro Padre Anchieta; e por fim, a subadutora Sousas-Joaquim Egídio vai interligar o reservatório das ETAs 3 e 4, conhecido como Pulmão, até os distritos.
Ainda não há prazo para que o financiamento seja contratado e as obras comecem.