Operação da PM e Gaeco prende homem que matou policial em Jundiaí em 2006

Foto: Polícia Militar

Um homem que matou um policial militar de Jundiaí em 2006 foi preso nesta quinta-feira durante uma operação comandada pelo Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado, o Gaeco do Ministério Público, em parceria com a PM e o BAEP de Campinas. 

A Operação Trinity também tem o objetivo de combater o crime organizado e o tráfico interestadual de drogas. 

Equipes do 1º Batalhão de Operações Especiais da PM, o Baep, atuam com homens do 11º e do 49º Batalhões de Polícia Militar do Interior. 

Segundo a PM, o homem preso também já havia sido condenado por associação criminosa para o tráfico de drogas por uma outra operação do Gaeco.  

Durante o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão, foram localizados drogas, dinheiro, balança de precisão e rádios comunicadores usados no comércio de substâncias ilícitas.  

Um veículo, fruto de estelionato e empregado no transporte interestadual de drogas, também foi localizado. 

As investigações começaram após a apreensão de cerca de 182 kg de maconha em um carro que foi abandonado em Campo Limpo Paulista.  

Diligências conseguiram identificar o condutor do carro com as drogas e o envolvimento de outro investigado que, em outro automóvel, escoltou o carregamento na viagem entre os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.  

A morte do policial militar aconteceu durante os ataques de uma facção criminosa às forças de segurança do Estado de São Paulo, em 2006. Tudo começou em 10 de maio, após o anúncio da transferência de mais de 450 chefes da facção para outras penitenciárias.  

A inteligência da Polícia Civil interceptou mensagens que organizavam uma megarrebelião em todo o Estado. A informação da transferência irritou a facção, que operacionalizou ataques coordenados a bases da Polícia Civil, Militar e Rodoviária em vários pontos do Estado. Ônibus foram queimados e inocentes foram mortos. 

A Ouvidoria da Polícia diz que 493 pessoas morreram na onda de ataques, mas até hoje não há um número oficial de vítimas, que pode chegar a 600. 

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