O setor de serviços, que é um dos responsáveis pela maior parte dos empregos com carteira assinada em Campinas, encerrou o mês de junho com 531 demissões a mais que contratações.
A atividade foi a que mais fechou postos de trabalho, somando 12.884 demissões e 12.353 admissões, de acordo com o levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Para a economista do Observatório da PUC-Campinas, Eliane Rosandiski, o cenário de instabilidade das taxas de juros influenciou no mês de junho.
Eliane também ressalta que a queda é maior nos setores de serviços por serem na maioria, trabalhos complementares à indústria, como é o caso da mão de obra terceirizada. A economista afirma que espera uma melhora no mercado de trabalho, principalmente por ser um ano de eleição.
Na análise geral, contando os setores da agropecuária, indústria, construção, comércio e serviços, a cidade fechou 20.095 postos e admitiu 19.921 pessoas, resultando em um saldo negativo de 174 postos.