Os surtos de coqueluche na Europa e na Ásia fizeram com que o Ministério da Saúde recomendasse a ampliação do público-alvo que recebe o imunizante no Brasil.
Em Campinas, a medida, em caráter temporário, permite que profissionais da saúde da área de ginecologia e trabalhadores que atuam em berçários e creches tenham acesso a dose que protege contra difteria, tétano e coqueluche.
A cidade já teve pelo menos 539 casos de coqueluche desde 2007. Neste ano, já foram notificados dois registros em residentes do município.
Apesar do número baixo em Campinas em 2024, o Brasil e o Estado de São Paulo vivem um alerta para o reaparecimento da doença e aumento de casos.
No dia 3 de junho, o Ministério da Saúde publicou uma nota técnica sobre a ocorrência da coqueluche no país e a importância da vacinação.
A coqueluche, também conhecida como “tosse comprida”, é uma doença infecciosa que afeta as vias respiratórias, causa crises de tosse seca e falta de ar. É altamente transmissível, já que o contaminado pode infectar através da tosse, espirros ou mesmo ao falar.
Disponível no sistema público de saúde, a vacina é normalmente destinada apenas às grávidas, crianças e médicos. Em Campinas, as doses estão disponíveis nos 68 postos da rede municipal.
Para receber a dose basta comparecer ao posto de saúde com documento com foto.