A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou que o avião da Voepass que caiu e matou as 62 pessoas a bordo, em Vinhedo, operava com uma autorização provisória para registrar menos dados em uma de suas caixas-pretas.
Segundo o órgão, o Flight Data Recorder (FDR), gravador de informações e parâmetros da aeronave PS-VPB, deixou de registrar oito dos 91 parâmetros exigidos pelas regras brasileiras.
Em nota, a Anac disse que o equipamento não interfere na operação da aeronave, apenas registra os dados.
O FDR é um equipamento de gravação de dados de parâmetros de voo que podem ser extraídos após a operação para analisar o comportamento da aeronave e, na eventualidade de um acidente, auxiliar na investigação.
A Anac destaca que os dados que deixaram de ser registrados “não configuram prejuízo às investigações em curso”, e que o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) tem “capacidade técnica reconhecida internacionalmente para promover a apuração precisa com as informações disponíveis”.
A autorização para a aeronave da Voepass foi publicação em março de 2023 e dura 18 meses.
