Área central concentra contêineres de lixo em Campinas; Prefeitura afirma ampliação para mais regiões

Foto: Aline Albuquerque/CBN Campinas

Como parte da proposta de mecanizar a coleta de lixo em Campinas, contêineres passaram a ser instalados em diversos pontos da cidade nos últimos anos. A prefeitura afirmou à CBN que pretende garantir a instalação dos contentores em toda Campinas, mas não deu um prazo para isso, e nem citou os bairros por onde o trabalho deve ser retomado.

O secretário de Serviços Públicos, Ernesto Paulella, explicou que o container tem custo estimado de R$ 3 mil reais e que a instalação dos contentores em toda a cidade seria feita no prazo de cinco anos.

“A previsão é que toda a cidade seja contemplada com a coleta mecanizada. A PPP (Parceria Público Privada) do lixo, que deve ser retomada, ela prevê que o concessionário de resíduos sólidos implante no prazo de cinco anos a coleta mecanizada em toda a malha da cidade. Enquanto isso não acontece, estamos ampliando em números menores”, apontou Paulella.

Segundo a Prefeitura, a primeira instalação de contentores na cidade ocorreu há 10 anos, quando foram colocados nas ruas 5100 contentores.  Desde a primeira instalação, em 2014, a coleta mecanizada ainda não contempla os mais de 470 bairros de Campinas.

Este ano, entre março e junho, a Prefeitura informou que reforçou a estrutura de contentores, com mais 1400 unidades. Entretanto, o serviço com contêineres se apresenta disponível principalmente na zona central e áreas consideradas nobres da cidade.

Em 2024, receberam reforço nos contentores os bairros Botafogo, Jardim Chapadão, Bonfim, Ponte Preta, Jardim Leonor, Nova Campinas e proximidades.

Sobre as lixeiras, o secretário falou ainda sobre o custo para manutenção dos equipamentos. Explica que, por mês, são cerca de 30 contentores que precisam ser trocados por conta de vandalismo, gerando prejuízo aos cofres públicos.

“Nós temos, em média, 30 contêineres por mês que precisam ser substituídos. A R$ 3 mil cada contêiner, estamos falando de R$ 90 mil por mês de prejuízo, por vandalismo. As papeleiras azuis, na avenida Glicério, nós substituímos por papeleiras de concreto pelo alto grau de vandalismo”, destacou o secretário.

Em nota, a Prefeitura informou que não tem previsão de outra ampliação nos contêineres neste ano.

A recolha feita pela Prefeitura é do lixo comum orgânico. Os materiais recicláveis devem ser separados para recolhimento da coleta seletiva, feita por 15 cooperativas atuantes em Campinas.

Confira o cronograma da coleta seletiva nos bairros:

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