Se os cortes no orçamento federal não atingirem essas propostas, Campinas pode ter R$ 400 milhões para mais obras por meio do Novo PAC Seleções.
Um deles é uma proposta para adaptar as ruas do Corredor Central para o BRT. Isso não foi previsto na obra inicial do corredor de ônibus rápido, e foi planejado a “toque de caixa” depois que usuários passaram a reclamar que os ônibus do Campo Grande e Ouro Verde não passavam nos locais mais movimentados, justamente no Corredor Central.
A proposta, de valor de mais de R$ 54 milhões, prevê, além de todo o concreto na via exclusiva e construção de estações padrão BRT na Avenida Moraes Sales,Avenida Anchieta — uma na altura da Prefeitura e outra na altura da rua Dona Libânia — e Avenida Orosimbo Maia. Prevê também a adequação do Terminal Central, com a implantação de cinco plataformas com piso alto, para a operação das linhas BRT. A elaboração dos projetos básico e executivo, e a obra, devem durar 36 meses.
Ainda dentro do quesito mobilidade urbana, o Ministério das Cidades também aprovou a etapa inicial para elaboração de projetos básico e executivo para a construção dos terminais de ônibus Campo Belo e Amarais, com recursos da ordem de R$ 2,5 milhões.
Outra é para as obras de esgotamento sanitário na região do Guará, já divulgadas anteriormente. A última ainda não tem previsão orçamentária, mas é para construção de um Centro Comunitário pela Vida, que é executada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. As unidades “Convive” são equipamentos públicos de prevenção à violência e redução da criminalidade no âmbito municipal, que visam à promoção da cultura de paz, geração de oportunidades e inclusão social em territórios vulneráveis.
