O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) vai fazer parte, nesta sexta-feira, da e-Ciência, rede que reúne instituições de “big science”, que necessitam de recursos avançados de processamento, análise, transmissão e armazenamento de grandes volumes de dados.
A assinatura do acordo vai acontecer nesta sexta-feira. A partir daí, todos os laboratórios do CNPEM terão acesso à e-Ciência, o que vai potencializar a capacidade de produção do centro, que gera uma grande quantidade de dados em suas pesquisas, e, consequentemente, reduzir o tempo de trabalho.
Com o ingresso na rede, o CNPEM passa a fazer parte de uma infraestrutura de pesquisa que inclui outras instituições, como o Laboratório Nacional de Computação Científica, o Senai Cimatec e o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC-INPE).
A e-Ciência transmite grandes volumes de informações em alta velocidade e de maneira otimizada, garantindo a segurança dos dados, já que opera sem acesso à internet.
A expansão da rede terá investimento de R$ 45,5 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
Para o CNPEM, uma das vantagens será a possibilidade de interagir com outras instituições de pesquisas e acessar serviços que vão garantir mais agilidade e velocidade na busca por resultados. Um exemplo é o acesso ao uso de supercomputadores para cálculos e processamentos de dados coletados pelo acelerador de partículas Sirius.