Um mês após um dos piores desastres ambientais da região, os reflexos da mortandade de mais de 63 toneladas de peixes do Rio Piracicaba ainda são sentidos. Segundo a Cetesb, embora a oxigenação do rio voltou ao índice comum para a época do ano, ainda segue sem peixes. Adriano Queiroz, diretor de Controle e Licenciamento Ambiental falou sobre o tema.
Ainda segundo a Cetesb, ao todo, o incidente resultou na morte de mais de 235 mil espécimes de peixes na região urbana de Piracicaba em 7 de julho e na Área de Proteção Ambiental Tanquã em 15 de julho. De acordo com o laudo da agência, a mortandade foi causada por um derramamento de resíduos da cana-de-açúcar com alta carga orgânica pela Usina de Açúcar e Álcool – São José, que nega ser a responsável.
A agencia declarou ainda que ações de monitoramento tanto do rio como de seus afluentes devem ser ampliadas, o que vai permitir uma fiscalização e acompanhamento da qualidade da água na região.