Pedestres relatam insegurança ao atravessarem passarela na rodovia Adhemar de Barros

Foto: Aline Albuquerque/CBN Campinas

Pregos à mostra, tábuas quebradas e muita insegurança. É isso o que os moradores que precisam atravessar a passarela instalada no quilômetro 114, da rodovia Governador Doutor Adhemar Pereira de Barros, a SP-340, tem enfrentado.

A estrutura, que seria provisória, continua no local sem melhorias significativas desde 2016, quando foi instalada. À época, foi construída pelo Grupo Pão de Açúcar, para facilitar o acesso de funcionários ao hipermercado. Atualmente, o galpão do antigo supermercado Extra, nas proximidades, está desativado.

A passarela é a única opção de travessia, não só para os moradores de condomínios da região, mas também para trabalhadores de outras empresas próximas.

Como é o caso do gestor de projetos Davi Kimura, que trabalha numa companhia de energia elétrica nesse trecho às margens da rodovia. Ele relata insegurança ao atravessar há pelo menos dois anos. Ele conta que já presenciou a quebra de um corrimão e até uma das tábuas pegando fogo. 

A diarista Lazarina da Conceição também conta sobre a situação. Relatou que em dias de chuva as madeiras ficam inchadas, aumentando a insegurança da estrutura.

A loja do Extra no trevo da Dom Pedro com Adhemar de Barros foi fechada meses após a abertura, em 2016, por problemas com a documentação do espaço, segundo a Prefeitura de Campinas.

A situação perdurou meses, com liminares na Justiça e muita discussão sobre as contrapartidas que precisavam ser feitas no trânsito, como a abertura de um novo retorno, que está com a estrutura parcialmente montada até hoje. Quando foi definitivamente lacrada, a loja nunca mais abriu. Nesse meio tempo, o Extra acabou comprado pelo grupo Assaí.

A CBN Campinas solicitou um posicionamento para a concessionária responsável pelo trecho, a Renovias. A empresa informou que a responsável pela passarela é o grupo Assaí. Afirmou ainda que está em negociações para definir o que vai ser feito da estrutura, e que as manutenções necessárias devem ser iniciadas nos próximos dias.

Já o grupo Assaí disse, em nota, que tem interesse na instalação de uma nova loja em Campinas e estuda a abertura – resposta semelhante já havia sido dada outras vezes à reportagem.

A prefeitura até chegou a ser acionada pelo grupo, mas o processo nunca teve andamento.

Em relação à passarela, o grupo disse que a última vistoria foi realizada em maio e que as melhorias serão feitas nos próximos dias, incluindo a retirada do piso de madeira para a colocação de piso metálico e a substituição da tela lateral.

Foto: Aline Albuquerque/CBN Campinas
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