A Justiça condenou Claudemir Antonio Bernardino da Silva, conhecido como Guinho, a 13 anos de prisão por organização criminosa. O homem é acusado de chefiar o tráfico de drogas em bairros de Campinas. O grupo usava galerias subterrâneas para o comércio ilícito.
Claudemir é sobrinho do sequestrador e traficante Wanderson Nilton de Paula Lima, conhecido como conhecido Andinho, condenado apontado pelo Ministério Público como um dos chefes do grupo criminoso PCC na região de Campinas. Andinho cumpre pena de mais de 700 anos na Penitenciária Federal de Brasília.
A organização criminosa que Guinho chefiava foi alvo da Operação Sumidouro, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, em julho de 2023. Outras sete pessoas também foram condenadas no mesmo processo, incluindo a esposa do criminoso.
A investigação sobre a quadrilha teve início em abril de 2022 quando Guinho foi preso em uma casa de alto padrão, em um condomínio fechado, no distrito de Sousas, em Campinas. Na ocasião, celulares, documentos, armas e R$ 308 mil foram apreendidos.
Com o material periciado, a investigação apurou provas de que Guinho era responsável por chefiar vários pontos de drogas, em Campinas. A partir de então, a polícia deu início a operação.
Em julho de 2023, a corporação cumpriu 26 mandados de prisão e 20 de busca e apreensão em Campinas, Paulínia, Hortolândia, Valinhos, Sumaré, Presidente Prudente e Itatiba.
Em Campinas, os endereços eram nos bairros São Fernando, Jardim Itatiaia, Vila Formosa e Jardim Paranapanema.