O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) finalizou a fase de coleta de dados e análises que investiga a queda de um avião que matou sete pessoas em Piracicaba em 2021.
Mesmo com a análise, ainda não há esclarecimentos sobre as causas do acidente. O próximo passo é uma revisão e preparação do relatório final. No documento intermediário sobre a queda, a ocorrência está registrada como ‘perda de controle em voo’. As informações são do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer).
O acidente aconteceu no dia 14 de setembro de 2021, em uma área de mata no bairro Santa Rosa, 15 segundos após a aeronave decolar do Aeroporto Pedro Morganti com destino ao Pará. No avião estavam o empresário Celso Silveira Mello Filho, sócio da Raízen, sua esposa, três filhos, piloto e copiloto. O avião pegou fogo e ficou completamente destruído.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e no local encontrou as sete vítimas já mortas, carbonizadas.
Na época, o Cenipa e a Polícia Civil foram acionados para realizar as investigações sobre a causa do acidente. Além disso, a caixa preta do avião, que armazena o histórico do voo e os destroços da aeronave foram recolhidos para análise.
Segundo o Cenipa, a investigação dos destroços foi encerrada em julho de 2023. O sistema de informações do centro apontava que, na ocasião, eram examinadas questões de segurança referentes à operação, sistema, componente, manutenção e reparos da aeronave.
De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), a documentação e manutenção da aeronave estavam em dia. A última manutenção do avião foi realizada em 23 de agosto. O retorno da oficina ocorreu em 13 de setembro.
Como medida de segurança, a Prefeitura de Piracicaba abriu uma licitação para compra e instalação de quatro câmeras de monitoramento para o Aeroporto Comendador Pedro Morganti, um ano após o acidente. Com os equipamentos, será possível monitorar as aeronaves e registrar eventuais problemas em voos.