Duas pessoas de Campinas são presas suspeitas de fraudes em encomendas enviadas pelos Correios

A Polícia Federal de Campinas desarticulou um esquema de fraude contra os Correios que gerou um prejuízo de quase R$150 mil. Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em Campinas e Piçarra, no Pará.  Segundo a PF, a mulher envolvida no caso era a única funcionária da agência dos Correios em Piçarra. Ela trabalhava como gerente na agência, e atuava junto com os familiares, que são de Campinas, para fazer o desvio do serviço de encomendas através da modalidade “Valor Declarado”. 
Foto: Fernanda Alves/CBN Campinas

A Polícia Federal de Campinas desarticulou um esquema de fraude contra os Correios que gerou um prejuízo de quase R$150 mil. Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em Campinas e Piçarra, no Pará.  

Segundo a PF, a mulher envolvida no caso era a única funcionária da agência dos Correios em Piçarra. Ela trabalhava como gerente na agência, e atuava junto com os familiares, que são de Campinas, para fazer o desvio do serviço de encomendas através da modalidade “Valor Declarado”. 

De acordo com a investigação, os familiares postavam encomendas em uma agência no centro de Campinas, com destino à cidade de Piçarra, simulando que se tratava de objeto de alto valor e com a contratação do serviço de “Valor Declarado” que possibilita o ressarcimento em caso de extravio

A funcionária envolvida no esquema recebia fisicamente os objetos postais enviados por seus familiares, mas não registrava no sistema, garantindo que fossem considerados perdidos. Em seguida, eram solicitadas indenizações pelos objetos perdidos, recebendo indevidamente o valor declarado.

Entre setembro de 2023 e fevereiro de 2024, os investigados receberam R$ 54.815,56 em indenizações pagas pelos correios. Alguns dos pedidos de ressarcimento por extravio foram detectados pela Área de Segurança Corporativa dos Correios e negados por irregularidades.

A funcionária foi afastada de suas funções através de uma medida cautelar e os bens dos investigados foram bloqueados. Os envolvidos poderão ser condenados pelos crimes de peculato, inserção de dados falsos em sistema de informações e associação criminosa cujas penas máximas somadas podem alcançar
27 anos.

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