A equipe da fauna silvestre da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística deve realizar uma vistoria na Lagoa do Taquaral, em Campinas, ainda nesta semana, para avaliar as estruturas construídas pela administração para manejo dos animais.
Os locais serão utilizados como centros cirúrgicos. O parecer técnico do Estado é necessário para o início da castração das capivaras que habitam os parques públicos da cidade.
Após aprovação das estruturas construídas dentro da Lagoa do Taquaral, as obras também serão realizadas em outros três parques onde os animais serão castrados inicialmente: Lago do Café, Parque Ecológico e Parque das Águas.
De acordo com levantamento da prefeitura, cerca de 200 capivaras vivem nesses locais e na Lagoa do Taquaral.
O Estado ainda não informou a data em que inspeção do recinto em Campinas será avaliado.
Segundo o Executivo, as capivaras serão capturadas, identificadas, microchipadas, alimentadas e submetidas a exames antes de passarem pela castração.
Os procedimentos vão ser realizados no próprio ambiente em que os animais vivem, com a montagem de centro cirúrgico dentro dos parques. O objetivo, segundo a Prefeitura, é interferir o menos possível na rotina dos animais. Os machos serão submetidos a vasectomias, enquanto as fêmeas passarão por salpingectomias.
A captura, alocação, alimentação e soltura dos animais será feita por empresa contratada por meio de edital. O médico veterinário também foi selecionado por meio de licitação. No dia 19 de fevereiro, a Prefeitura anunciou a homologação e adjudicação do pregão.
A prefeitura vai pagar R$ 1.090,00 por cada capivara. Ao todo, 10 parques públicos de Campinas terão a esterilização de capivaras. Além da Lagoa do Jambeiro, Taquaral e Lago do Café, também no Parque das Águas, nas Lagoas do Comando do Exército, Parque Ecológico, Lagoa do São Domingos, Lagoa da Escola de Cadetes, Parque Linear Ribeirão das Pedras e Lagoa do Mingone.
