Funcionária de farmácia é presa por desviar e vender medicamentos para uso recreativo

Foto: Divulgação/Polícia Civil

Uma funcionária da farmácia do Hospital Municipal Waldemar Tebaldi, em Americana, foi presa pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da cidade, na noite desta quarta-feira (4). A mulher é suspeita de desviar diversos medicamentos de controle especial da unidade para venda, destinada ao uso recreativo.

De acordo com a Polícia, as investigações começaram após denúncias de que a auxiliar de farmácia furtava medicamentos como morfina e fentanil, para serem vendidos a usuários de forma ilícita.

Os investigadores conseguiram identificar a mulher e encontraram prints de diálogos com outras pessoas, mostrando a negociação de diversos medicamentos, sem autorização legal ou regulamentar.

Os policiais fizeram contato com uma das compradoras dos remédios e encontraram, no endereço da envolvida, duas sacolas com mais de 100 ampolas do remédio Citrato de Fentanila, entre elas dezenas já consumidas, e outras também já consumidas de Sulfato de Morfina.

A funcionária do hospital foi detida pela Polícia Civil nas dependências do hospital. Ao ser questionada pela investigação, confessou que realizava o furto de medicamentos de controle especial, já que tinha acesso facilitado no Hospital. Ela declarou que vendia substâncias como Ketamina, Fentanil e Morfina a interessados para fins recreativos.

Na bolsa da suspeita, foi localizada uma ampola do medicamento Betametasona, além de diversos comprimidos e pomadas de medicamentos variados. Segundo a Polícia, ela não soube informar a origem, e não apresentou receita médica das substâncias.

A investigação chegou até o apartamento dela, no Parque Residencial do Lago, onde foi localizada enorme quantidade de medicamentos desviados, entre eles a Ketamina.

A coordenadora da farmácia do hospital reconheceu que os medicamentos eram da unidade de saúde, por meio de consulta no sistema da farmácia.

A mulher foi presa, passou por exame de corpo de delito e foi recolhida ao cárcere. As investigações continuam para identificar mais compradores da suspeita.

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