A região de Campinas enfrenta uma combinação perigosa de estiagem, altas temperaturas e queimadas constantes, o que tem deixado o ar altamente poluído. Essas condições podem resultar no fenômeno conhecido como “chuva preta”, que ocorre quando a fuligem das queimadas se mistura com as gotas de chuva, tornando a precipitação carregada de partículas escuras.
A previsão meteorológica indica a chegada de uma frente fria na sexta-feira (13), o que pode trazer chuvas entre domingo (15) e segunda-feira (16). Com isso, há a possibilidade de ocorrer a “chuva preta” na região sudeste do país, como alerta o Climatempo.
Ana Ávila, meteorologista do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura da Unicamp, explica que o fenômeno é esperado em áreas atingidas por incêndios.
A meteorologista também ressalta os riscos à saúde causados pela exposição a essa chuva carregada de poluentes.
O último registro de “chuva preta” no Estado aconteceu em agosto de 2019, em São Paulo, quando o céu da capital escureceu em plena tarde devido à fumaça das queimadas na Amazônia.