Com o encerramento do segundo turno, as 49 cidades da região já têm definidos os prefeitos que assumem em 2025, ou, em alguns casos, como Campinas, houve a reeleição de candidatos. Nesse contexto, partidos como PSD, PL e Republicanos ganharam destaque, responsáveis por eleger 63% dos prefeitos.
O PSD, que elegeu Helinho Zanatta em Piracicaba lidera a lista com 14 nomes, em seguida o partido do ex presidente da república, Jair Bolsonaro, o PL com 10. O Republicanos do prefeito de Campinas Dário Saadi, com 7, e o MDB do ex presidente Michel Temer com 6 compõem a lista dos partidos que mais elegeram membros para o executivo.
Ainda fizeram prefeitos o União Brasil com 4, Podemos com 3, PP com 2 e PDT, Solidariedade e PSB com apenas um encerram a lista.
Um destaque dentro do cenário regional é a prevalência eleitos de partidos de centro e direita, o que reflete uma tendência nacional de acordo com o cientista político Fabio Augusto Pacano.
Dos partidos com ideologias voltadas à esquerda foram eleitos em apenas duas cidades, Mogi Mirim, com Dr. Paulo Silva, do (PDT) e Tuiutí, que elegeu Amarildo Lima com 46,83 % dos votos válidos, mas que está com a candidatura indeferida na Justiça Eleitoral, aguardando recurso em instância superiores.
O que também chama a atenção é o Partido dos Trabalhadores, do atual presidente Luis Inácio Lula da Silva, não ter nenhum representante em cidades da região de Campinas, o que pode explicado por um possível desgaste causado pelo poder, como conta Pacano.
No entanto mesmo sem a eleição de nenhum prefeito do PT, isso não deve afetar o diálogo entre governo federal e munícipios, dado ao histórico de outros mandatos do Partido dos Trabalhadores na presidência da república.
