Especial: Cirurgia robótica – técnica já presente e tendência para o futuro

Foto: Matheus Campos

Você já imaginou uma cirurgia feita em um paciente que está em outra localidade do médico cirurgião? Os avanços da tecnologia na medicina são cada vez mais notáveis. Nesse mês em que se comemora o Dia do Médico, nosso assunto hoje é justamente sobre a tecnologia, no caso, as cirurgias robóticas.

Em 2022, o Conselho Federal de Medicina (CFM) reconheceu a cirurgia robótica como importante opção terapêutica, segura e efetiva quando usada de forma apropriada. Além disso, a medida também estabeleceu normas e critérios para a realização do procedimento.

Um dos hospitais que realiza esse tipo de cirurgia, em Campinas, é o São Luiz. O médico Rodrigo Maselli Thomé Garcia, cirurgião pediátrico robótico do hospital comentou que utiliza um robô que possui quatro braços mecânicos equipados com diferentes instrumentos cirúrgicos.

Ele ressalta que uma das principais vantagens é que o procedimento pode ser feito de forma remota, viabilizando cirurgias em regiões onde não há tantos profissionais disponíveis para tais procedimentos.

O médico cirurgião ressalta o progresso da cirurgia robótica em comparação com os métodos tradicionais, por diminuírem drasticamente as chances de sangramento, intercorrências e demais agravos pós-operatórios. 

Outro hospital, em Campinas que utiliza a robótica nos procedimentos é o Vera Cruz, que já realizou mais de três mil cirurgias com o método. O médico e diretor técnico, Dr. Gabriel Redondano, conta que a tecnologia avança e, agora, as equipes estão em fase de treinamento para operar um robô nas cirurgias ortopédicas, dentre elas, a de prótese de joelho.

Ao falar sobre o futuro, o diretor técnico do Hospital Vera Cruz cita a Inteligência Artificial atrelada à cirurgia robótica na possível detecção de problemas nas cirurgias.

A depender da complexidade do procedimento cirúrgico, os pacientes podem receber alta no mesmo dia e retornar às atividades diárias mais rapidamente. Para se ter uma ideia, em alguns procedimentos a recuperação chega a ser 50% mais ágil em comparação à abordagem aberta.

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