Os consumidores, comerciantes e aqueles que costumam comprar leite e derivados, já notaram o aumento do produto nas prateleiras dos supermercados. De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), os iogurtes e as bebidas lácteas registraram aumento de 5,89%, enquanto os derivados tiveram crescimento de 11,26%.
O Gustavo dos Santos Pereira é gerente de uma confeitaria em Valinhos. Ele conta que o comércio utiliza mais de 250 litros de leite, creme de leite e leite condensado por mês.
O professor de economia, Fabrício Pessato, explica esse aumento no preço.
Além disso, o Rio Grande do Sul, que é o principal fornecedor de leite no país, enfrentou uma enchente devastadora, que deixou milhares de estragos. Por outro lado, a seca e as queimadas, também impactaram diretamente na economia. Fabrício destaca que as mudanças climáticas estão diretamente ligadas ao encarecimento.
De acordo com a última pesquisa do Observatório da PUC-Campinas, o leite teve uma variação de 17,99% nos oito primeiros meses deste ano. Em Campinas, neste mês de outubro, o litro varia de R$5,19 a R$8,00 dependendo da marca em um dos supermercado da cidade.
