Especial: A medicina e a importância do SUS no Brasil

Foto: Reprodução/ EPTV

Os médicos estão presentes em nossa vida desde os primeiros exames neonatais até o último fôlego de vida, seja na rede particular ou no SUS (Sistema Único de Saúde). Neste ano, aliás, o SUS completou 34 anos.  

Criado com a Constituição Federal de 1988, ele tem como objetivo ser universal, gratuito e de acesso igualitário. A lei que o criou, acabou regulamentada dois anos depois, em setembro de 1990.  

Paralelo à história do SUS, a gente conta a história de Cármino Antônio de Souza. Formado pela Unicamp em 1975, ele é professor de medicina na área de clínica médica e hematologia desde 1979. Foi secretário de saúde do estado de São Paulo na década de 1990 (1993-1994), da cidade de Campinas entre 2013 e 2020 e Secretário-executivo da secretaria extraordinária de ciência, pesquisa e desenvolvimento em saúde do governo do estado de São Paulo em 2022. Atualmente, é presidente do Conselho de Curadores da Fundação Butantan. Ele lembra que àquela época o acesso à saúde era bem mais difícil à população. 

O SUS, atualmente, é o único sistema de saúde pública do mundo que atende mais de 190 milhões de pessoas no Brasil, sendo cerca de 80% dependente, exclusivamente, dos serviços públicos para qualquer atendimento de saúde.  

O avanço da medicina nas últimas décadas foi um grande aliado para os médicos, mas também, para os pacientes, que puderam ser mais bem diagnosticados. Doutor Cármino conta que ao longo de sua trajetória, acompanhou a criação de vários exames complementares como o ultrassom e tomografias. 

Como consequência desse avanço e a possibilidade de uma gama de exames complementares na saúde pública, o médico citou a queda da taxa de mortalidade infantil e uma maior longevidade. 

O professor de medicina da Unicamp e ex-secretário de Saúde de Campinas destaca o período da Pandemia da Covid-19, que afetou em vários aspectos a rede pública de saúde. Com os profissionais da área médica na linha de frente, o SUS se mostrou resiliente e mais, buscou extrair aprendizados para o futuro. 

Cármino de Souza, por fim, disse que o SUS ainda tem muito a evoluir e que, no que depender dos médicos, essa evolução será sempre algo a ser buscado. 

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