Polícia Militar Ambiental faz operação para proteger Rio Piracicaba antes de piracema

Policiais militares ambientais se preparam para fiscaliza pesca irregular (Foto: Gustavo Nolasco/ EPTV)

A piracema, época de reprodução dos peixes começa nesta sexta-feira (1) e, junto com ela, a proibição da pesca no Estado de São Paulo. Nessa semana, a Polícia Militar Ambiental faz a operação pré-piracema para orientar os pescadores da região do Rio Piracicaba. A preocupação é ainda maior depois da mortandade registrada no rio há três meses.

A piracema, que irá até 28 de fevereiro de 2025, é o período mais importante para a reprodução dos peixes. É quando eles se deslocam até as nascentes para desovar. De acordo com os especialistas, ela é fundamental para garantir a continuidade das espécies.

Entre novembro e fevereiro, fica proibida a pesca na região para todas as categorias e modalidades nas lagoas marginais.

Ou seja, a menos de 500 metros de rios, canais e tubulações de esgoto e até 1.500 metros das barragens de reservatórios de hidrelétricas e de cachoeiras e corredeiras também é proibida a captura, transporte e o armazenamento de espécies nativas, inclusive as utilizadas para fins ornamentais. São vetadas, ainda, competições de pesca.

Segundo a corporação, neste período, só é permitida a pesca em rios na modalidade desembarcada e utilizando linha de mão ou vara nas áreas não consideradas proibidas. As restrições de pesca não se aplicam aos “pesque e pague” registrados no IBAMA.

Mesmo com a orientação, durante a fiscalização, na tarde da terça-feira (29), um ponto de pesca foi encontrado. Há três dias, no domingo, dois homens foram vistos pescando com rede no salto do Rio Piracicaba, o que é proibido mesmo fora do período da piracema.

O valor mínimo de multa em caso de descumprimento das regras é de R$ 700. As denúncias podem ser feitas pelo telefone 190.

A população de várias espécies ainda sofre os impactos da maior mortandade de peixes já registrada no Rio Piracicaba, que chegou até a área de proteção ambiental (APA) do Tanquã, matando centenas de milhares de peixes em um trecho de 700 quilômetros, em julho.

Como recuperar tudo o que se perdeu pode demorar até nove anos, o momento da piracema é fundamental para a conscientização da população.  

* Sob supervisão de Felipe Pereira

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