O número de atendimentos a pacientes com diabetes cresceu na rede pública de Campinas (SP) nos últimos 12 meses. De acordo com dados da Secretaria de Saúde, em outubro de 2024, foram registrados 70,3 mil atendimentos no Sistema Único de Saúde (SUS) da cidade, um aumento de 6% em relação ao mesmo período do ano passado, que contabilizou 66,4 mil atendimentos.
O total de pessoas com diabetes cadastradas na rede também subiu, passando de 43,1 mil para 45 mil em um ano. A estimativa da prefeitura é de que 87,7 mil moradores convivam com a doença no município.
Um desses pacientes é Luigi Ravani, de 14 anos. Ele tem diabetes tipo 1, uma condição autoimune em que o corpo ataca as células responsáveis pela produção de insulina, hormônio que controla os níveis de açúcar no sangue. A rotina de Luigi inclui aplicações diárias de insulina.
A médica endocrinologista Sylka Rodovalho explica que o diabetes tipo 1 é mais comum em crianças e jovens, enquanto o tipo 2, predominante entre adultos, está associado a fatores como má alimentação e sedentarismo.
O cuidado com pacientes diabéticos na rede pública de Campinas é multiprofissional e envolve médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, assistentes sociais, psicólogos e terapeutas ocupacionais. Além de consultas, os atendimentos incluem exames e procedimentos necessários para o controle da doença e prevenção de complicações, como problemas cardiovasculares, renais e oftalmológicos.