Após uma explosão de notificações de dengue neste ano, 2025 pode ter uma produção de casos igual ou superior aos números positivos da doença. 2024 foi a maior epidemia de dengue da história, em Campinas.
A previsão de altas temperaturas para o próximo ano também é um fator de alerta no combate à doença. Outra preocupação é a circulação dos três sorotipos diferentes, a alta expressiva de casos no 2º semestre e o fato de que uma pessoa pode ser infectada por até quatro vezes.
Diante da situação, a Prefeitura de Campinas informou o reforço das medidas do serviço contra o mosquito transmissor da dengue.
Entre elas, um pedido enviado a Policia Federal para uma parceria do uso de imagens via satélite. Uma forma de controle dos imóveis com possíveis criadouros. Outro ponto é recorrer a chaveiros para acessar imóveis fechados. E, ainda, notificar os moradores de imóveis em que os agentes de saúde não conseguiram entrar.
De janeiro até o dia 18 de novembro, a metrópole registrou 120,4 mil casos e 80 mortes por dengue.
Neste ano foram 1 milhão e meio de imóveis na lista dos mutirões, mas em 52% os agentes não conseguiram entrar.
Em caso de dúvida sobre a visita dos agentes de saúde, a prefeitura orienta que a população ligue, durante a semana, no telefone 156 para saber se tem ação prevista no bairro naquele dia e horário. Se for aos sábados, o número deve ser o 199, que é da Defesa Civil.