Empreendedorismo feminino cresce e estado de São Paulo tem mais de 2 milhões de mulheres a frente de negócios

Foto: Aline Albuquerque/CBN Campinas

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Depois de 30 anos atuando no mercado corporativo, Alessandra Quaglio decidiu deixar de lado o mercado formal para se arriscar no empreendedorismo. Desde 2020, criou uma marca de panificação, depois de se especializar na produção de pães.

A chefe faz parte das mais de 10 milhões de empreendedoras do país, segundo uma pesquisa do Sebrae.

A primeira padaria da marca foi instalada em Paulínia, onde ela percorreu os primeiros passos do empreendedorismo. Alessandra conta que o foco do negócio é criar boas experiências ao cliente, especialmente os momentos em família. Além dos pães, a loja conta com biscoitos, bolos e salgados.

Atualmente, com uma unidade também em Campinas, ela produz por mês mais de 5 mil produtos, e estima um faturamento R$ 1,5 milhão até o fim deste ano. 

De acordo com Sebrae, só no estado de São Paulo, são 2 milhões de empresárias, sendo que mais de 105 mil estão nas regiões de Campinas e Piracicaba.

Conforme o Portal do Empreendedor, do Sebrae, os setores com mais mulheres a frente de microempresas são: salões de beleza, comércio de roupas e acessórios, serviços administrativos e de vendas, além de outras atividades do ramo da beleza.

A analista de negócios do Sebrae, Joyce Oliveira, conta que o cenário é otimista, pois o empreenderismo feminino tem crescido. Porém, a especialista explica que ainda existem barreiras quando uma mulher busca abrir uma empresa.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços publicou, neste ano, o relatório Panorama do Empreendedorismo Feminino no Brasil. Na distribuição da força de trabalho brasileira por gênero, levantada em 2021, 23% das mulheres trabalham por conta própria, ou seja, possuem um empreendimento, mesmo que de forma autônoma.

No caso dos homens, 34% trabalham por conta própria. Na categoria “empregador”, quando há pelo menos um funcionário na empresa, as mulheres são apenas 3%, enquanto os homens são 5% .

Ela detalha que a independência é um dos principais fatores pela busca do próprio negócio, mas há também as que buscam um complemento de renda.

segundo pesquisa da exame em parceria com o Sebrae, o brasil é o sétimo país com o maior número de empreendedoras do mundo, e elas atuam, principalmente, no setor de serviços.

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