Homem é preso em Jundiaí por hackear sistemas e ameaçar explodir Congresso

Foto: Polícia Civil/Divulgação

A Polícia Civil cumpriu dois mandados de busca e apreensão em Jundiaí contra suspeitos que ameaçaram explodir o prédio do Congresso Nacional e praticarem crimes de ódio, como atos racistas, extremistas e homofóbicos contra autoridades.

Durante a operação um homem de 36 anos foi preso.

De acordo com a polícia, as ameaças eram feitas por meio de um e-mail anônimo e criptografado, pelo menos desde 2022.

Conforme a investigação, diversas ocorrências foram registradas em todo o país, tendo como vítimas autoridades e órgãos públicos.

A Polícia Civil investiga se os suspeitos possuem ligação com o homem que detonou explosivos próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF), na quarta-feira.

As investigações tiveram início após uma deputada estadual do Rio Grande do Sul ser vítima dos crimes. A polícia suspeita que os investigados façam parte de um grupo da “deep web”, onde cometeram os crimes contra outros políticos de diversas regiões do Brasil.

Conforme a polícia, o suspeito preso enviava e-mails com ameaças e exigia dinheiro para não explodir o Congresso Nacional. As mensagens eram enviadas para endereços eletrônicos de gabinetes dos ministros federais.

Nos endereços alvos em Jundiaí, foram apreendidos dois computadores, dois tablets, dois celulares, pen drives e outros materiais que passarão por perícia.

Durante perícia nos equipamentos, ainda no imóvel, a polícia identificou evidências do crime.

O homem foi preso em flagrante e levado ao Centro de Triagem. Já o outro suspeito, também alvo da operação, não foi encontrado no endereço.

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