A Justiça condenou nesta quinta-feira (7) seis pessoas pelo desvio de medicamentos da farmácia do Departamento Regional de Saúde 7 (DRS-7), em Campinas. As penas variam de 12 anos a 18 anos de prisão, mas cabe recurso.
O furto, que deu origem à investigação, aconteceu no dia 27 de dezembro, mas só foi comunicado à polícia no dia 4 de janeiro. Os medicamentos são usados para tratamento de câncer e somam R$ 1,1 milhão.
Um dos envolvidos é um servidor público, que desviava estes produtos pelo menos há um ano. Ele era o responsável por furtar os remédios de dentro da farmácia, onde trabalhava.
Ainda entre os investigados e condenados, está um casal, que está foragido. Os dois são indicados como os receptadores dos produtos no Espírito Santo.
Os medicamentos eram vendidos e enviados em caixas de isopor por meio de empresas de logística e partiam do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas.
Todos os réus foram condenados por peculato e organização criminosa. Eles também tinham sido denunciados por armazenar incorretamente os medicamentos furtados, o que gerou o descarte de alguns deles.
A Polícia Civil ainda quer esclarecer como funcionava o esquema no Espírito Santo. Quem eram os compradores finais dos medicamentos e o quanto o casal foragido lucrava com o esquema.