Campinas registra, em 2024, o maior número de mortes por dengue desde o início da contagem, em 2012. Até o momento, 80 pessoas perderam a vida em decorrência da doença, superando em quase quatro vezes o recorde anterior de 22 óbitos, registrado em 2015.
Além das mortes, o número de infecções também é alarmante: 120.216 casos confirmados. Esses dados colocam a cidade em alerta máximo, levando a Secretaria Municipal de Saúde a intensificar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
Nesta segunda-feira (18), tem início a Semana de Mobilização contra a Dengue e outras Arboviroses, que vai até sábado (23). A programação inclui atividades educativas em escolas e supermercados, além de um mutirão no Parque Oziel e em outros sete bairros para eliminar criadouros do mosquito.
Segundo a Secretaria de Saúde, o combate à dengue exige um esforço conjunto entre o Poder Público e a população, sendo fundamental eliminar qualquer acúmulo de água, que pode se transformar em foco de proliferação do mosquito.
O Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado também acompanha de perto a situação em Campinas. Nathália Franceschi, assessora técnica, reforça a importância das medidas preventivas.
O vetor da dengue pode estar em vários locais, como latas, pneus, pratos de plantas, lajes e calhas. É essencial vedar caixas d’água e manter fechados vasos sanitários inutilizados. A mobilização pretende sensibilizar a população sobre a gravidade da situação e a necessidade de ações imediatas para controlar a epidemia.