Operação contra roubo de cargas cumpre mandados em Campinas e Americana

Uma operação da Polícia Civil de Presidente Prudente cumpre mandados de busca e apreensão na região de Campinas. O objetivo é apurar a atuação de um grupo criminoso especializado em roubos de caminhões. Os bandidos mantinham as vítimas em cativeiro até que os veículos chegassem ao destino desejado pela quadrilha.
Foto: Polícia Civil

Uma operação da Polícia Civil de Presidente Prudente cumpre mandados de busca e apreensão na região de Campinas.

O objetivo é apurar a atuação de um grupo criminoso especializado em roubos de caminhões. Os bandidos mantinham as vítimas em cativeiro até que os veículos chegassem ao destino desejado pela quadrilha.

Na nossa região são cumpridos mandados em Campinas e Americana, além de Guarulhos, Arapongas, Santos e São Paulo, e nas cidades de Apucarana (PR), Ivinhema e Nova Andradina (MS).

Segundo a Polícia Civil, o grupo realizava a falsa contratação de fretes anunciados em plataformas virtuais, atraindo os motoristas para locais desvigiados.

Ao acreditar que estavam se dirigindo ao local do carregamento, os condutores eram abordados e rendidos com armas de fogo, sendo então levados para cativeiros na região até que os veículos chegassem ao destino desejado pelos suspeitos, permanecendo sob constante ameaça.

Os caminhões roubados eram levados ao Paraguai ou até a fronteira, onde tinham as placas clonadas.

Os veículos eram usados no tráfico de drogas e no contrabando de cigarros, que eram escoados para o Estado do Paraná.

A operação foi iniciada após o resultado de quatro investigações que esclareceram ao menos oito roubos praticados pela organização criminosa na região de Presidente Prudente.

Após as prisões, a investigação identificou os integrantes do grupo que eram responsáveis pela atuação na logística do esquema, ou seja, quem contratava os motoristas integrantes da organização criminosa, alugava os imóveis que seriam usados como cativeiro, forneciam os carros dublês que eram usados pelos suspeitos e garantiam a fuga aos municípios. 

Os envolvidos são investigados pela prática dos crimes de associação criminosa armada e roubo majorado pelo concurso de pessoas, subtração de veículo automotor transportado a outro Estado, restrição da liberdade da vítima, e emprego de arma de fogo, e, ainda, cárcere privado.

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