Operação Escudo da Pureza faz 4 prisões de pessoas com arquivos de pornografia infantil

Foto: Polícia Federal

A Polícia Federal faz, na manhã desta terça-feira, a Operação Escudo da Pureza para tentar identificar integrantes da quadrilha que pratica crimes de abuso sexual infantojuvenil com arquivamento e compartilhamento de imagens com conteúdo ilícito.

Ao todo, 60 policiais federais dão cumprimento a dez mandados de busca e apreensão em Campinas, Jundiaí, Mogi Mirim e Itobi. Em nove locais os policiais apreenderam materiais que serão analisados.

Além disso, três pessoas foram presas em flagrante em Jundiaí e uma em Mogi Mirim. Um dos presos em Jundiaí é um americano, que reside no Brasil há 13 anos. Eles tinham materiais de pornografia infantojuvenil em dispositivos eletrônicos.

As investigações começaram este ano, por meio de uso de uma ferramenta cibernética de inteligência utilizada pela Polícia Federal, que permite rastrear e identificar usuários que compartilham as imagens.

De acordo com a delegada da Polícia Federal, Estela Beraquet, a corporação realizou buscas na região de Campinas. Estela afirma que os presos nesta operação eram investigados pela posse dos arquivos de abuso.

O objetivo da PF é combater a exploração sexual de crianças e adolescentes, e acabar com o armazenamento e compartilhamento de arquivos de pornografia infantojuvenil na internet, além de verificar se os investigados tem envolvimento na produção desses arquivos com conteúdo de abuso sexual, bem como eventual resgate de vítimas.

Os investigados podem responder pelos crimes de compartilhamento e armazenamento de pornografia infantojuvenil, previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, com penas que podem chegar a dez anos de prisão.

Se confirmado o envolvimento dos investigados com a produção de arquivos com conteúdo de abuso sexual infantojuvenil e ou estupro de vulnerável, a pena pode chegar 23 anos de prisão.

O nome da operação é uma referência ao trabalho realizado pela Polícia Federal para proteger crianças e adolescentes contra abusadores que buscam vítimas por meio da rede mundial de computadores ou usam-na como ferramenta para divulgar arquivos com este tipo de conteúdo ilícito.

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