Vacina contra poliomielite ‘gotinha’ é substituída por dose única injetável

Foto: Prefeitura de Campinas

O novo esquema de reforço da vacina contra a poliomielite, que previne a paralisia infantil, começou a ser realizado nos 68 centros de saúde de Campinas nesta segunda-feira (4).

A partir de hoje, a saúde vai substituir as duas doses de reforço da vacina oral poliomielite bivalente (VOPb), conhecida como gotinha, por uma dose única da vacina inativada poliomielite (VIP) aos 15 meses, que é injetável.

A mudança afeta apenas a dose de reforço, seguindo o mesmo esquema vacinal, sendo a 1ª dose aos 2 meses, 2ª dose aos 4 meses e a 3ª dose aos 6 meses. Todas elas já eram doses aplicáveis. Com a mudança, a dose de reforço com 15 meses também passa a ser aplicável.

Antes da alteração a Secretaria de Saúde seguia o esquema da vacina oral. Ela foi realizada pela última vez no dia 27 de setembro. Até aquele momento, o reforço contra pólio era feito com a aplicação de duas doses deste tipo: para crianças aos 15 meses e aos 4 anos. Agora, a dose é única.

Os pais ou responsáveis das crianças com 15 meses que já tomaram a dose gotinha anteriormente, precisam esperar um período mínimo de 30 dias para tomar a dose injetável, já que não haverá mais a dose de reforço aos 4 anos.

Além disso, quem tem mais 4 anos e tomou a segunda dose do reforço com a gotinha, não precisa da injetável. O esquema é considerado completo.

A secretaria de saúde de Campinas reforça a importância da vacina e orienta os pais e responsáveis levarem as crianças para completar o esquema vacinal. A pasta segue a orientação determinada pelo Ministério da Saúde, a partir de critérios epidemiológicos, evidências científicas sobre a vacinação e recomendações internacionais.

A pólio é uma doença considerada grave e caracteriza-se pela paralisia que, em geral, acomete os membros inferiores, de forma assimétrica e irreversível. O último caso no Brasil ocorreu em 1989, sendo que em 1994 houve certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem.

Contudo, em 2023 o País foi classificado como de alto risco para a reintrodução do poliovírus pela Comissão Regional para a Certificação da Erradicação da Poliomielite na Região das Américas. Isso, portanto, inclui principalmente as cidades mais populosas.

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