Estupros aumentam 25% em Campinas neste ano, segundo SSP

Foto: Arquivo/Marcelo Camrago/Agência Brasil

De acordo com o levantamento da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo obtido pela EPTV, Campinas registrou 302 casos de estupros entre janeiro e setembro deste ano, enquanto no mesmo período em 2023, foram 240 registros. A alta representa 25%.

Além disso, a cidade também teve um crescimento expressivo dos casos de estupros de vulneráveis, quando a vítima é menor de 14 anos, ou possui alguma doença que não permite ter consentimento. O número saltou de 172 para 219 em 2024. Uma alta de quase 30%.

No 9º Distrito de Polícia Civil de Campinas foram registrados 54 casos de estupro de vulnerável neste ano. De acordo com o delegado de polícia, Elton Costa, a denúncia é extremamente importante.

Entre os 13 distritos policiais de Campinas, dois concentram o maior número de registros. O 11º distrito Policial, que fica no Jardim Ipaussurama, acumula 46 ocorrências. O delegado explica o motivo dessa concentração.

Na maioria dos casos, o estupro de vulnerável acontece dentro da própria casa, seja por um conhecido ou algum familiar. A psicóloga Fernanda Velardi explica como os pais podem alertar as crianças sobre o abuso.

O último caso de estupro de vulnerável registrado em Campinas foi no dia 27 de novembro, quando uma menina de 10 anos foi estuprada e morta a facadas por um adolescente de 17 anos no bairro Cidade Singer, região do Campo Belo. A mãe da criança, que atua como enfermeira na rede pública, estava trabalhando. Quando chegou em casa, encontrou a filha sem vida.

A menina estava sozinha quando o suspeito pulou o muro e pegou uma faca na cozinha. Ele contou à PM que a menina, assustada, foi para uma área de construção inacabada, provavelmente para tentar fugir, mas foi encurralada em um canto e violentada.

A Secretaria Estadual de Segurança Pública disse à EPTV que está ampliando os canais para denúncia e investindo em campanhas que incentivam as vítimas à denunciarem os agressores, contribuindo para a subnotificação desses crimes. A denúncia e o atendimento podem ser feitos de forma online através da Delegacia de Defesa da Mulher.

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