Hortolândia está com alto risco para epidemia de dengue, segundo Avaliação de Densidade Larvária

Foto: Pixabay/nuzree

Dados da Avaliação de Densidade Larvária (ADL), que é uma atividade de vistoria feita nos imóveis das cidades com objetivo de prevenir novos casos de dengue, identificou cidades na região de Campinas com alto risco para aumento da dengue.

A vistoria é realizada de forma amostral, coletando larvas e controlando possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti nas residências. Essa avaliação permite saber quais são os níveis de infestação de larvas do mosquito de uma determinada área geográfica no período em que a pesquisa é feita.

Em Hortolândia, o risco para epidemia da doença é considerado alto, registrando 5,5%. Em outubro, o índice era de 1,5%.

Outra cidade da região de Campinas que chama atenção é Sumaré. A última ADL foi em outubro, no geral o índice da cidade é considerado satisfatório, mas a fiscalização mostrou que a região do Nova Veneza é de alerta, sendo 1,66%. Na região da Área Cura, também em Sumaré, o índice considerou o local com maior incidência e risco alto para a dengue, um total de 1,50%.

A última avaliação de Densidade Larvária em Campinas ocorreu em outubro, registrando 0,90%, um cenário considerado satisfatório. Uma nova amostragem deve ser feita em janeiro de 2025.

A preocupação de uma nova epidemia de dengue em Campinas no próximo ano também é debatida, principalmente por causa da previsão de altas temperaturas. A circulação de três sorotipos diferentes e a alta expressiva de casos no 2º semestre de 2024 chama atenção da saúde.

Em Valinhos o índice também é considerado satisfatório, na última amostragem, realizada em outubro, a cidade registrou 0,81%. Uma nova amostragem está em andamento.

Com os registros da Avaliação de Densidade Larvária os municípios têm a possibilidade de direcionar as ações de prevenção e controle vetorial, além de identificar o tipo de criadouro predominante em cada região.

Entenda a classificação da ADL de acordo com o Ministério da Saúde

  • Até 1,0% satisfatório
  • De 1,1% a 3,9% estado de alerta
  • Acima de 4,0% alto risco para epidemia de doenças

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