A Justiça decidiu, nesta segunda-feira (16), manter a prisão preventiva do padrasto suspeito de estuprar e matar um menino de 3 anos em Campinas (SP). Após audiência de custódia, o homem, de 29 anos, permanecerá detido em uma unidade prisional do estado de São Paulo, cuja localização não foi divulgada, segundo o delegado Marcelo Said, responsável pela investigação.
O caso teve início no domingo (15), quando a criança deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Padre Anchieta em parada cardiorrespiratória e com sinais de violência doméstica e sexual. A mãe do menino foi chamada ao local, pois estava trabalhando em um supermercado no momento do ocorrido. Guardas municipais constataram que o padrasto havia ficado sozinho com o menino e sua irmã, de 10 anos, em casa.
O suspeito foi levado à 2ª Delegacia de Polícia de Defesa da Mulher, onde a Polícia Civil iniciou as investigações. Na residência onde ele estava com as crianças, foram recolhidas amostras de sangue e roupas do homem. Além disso, peças íntimas da vítima foram apreendidas.
O padrasto forneceu material biológico de forma voluntária, que será analisado para comparação genética durante as apurações. De acordo com o delegado Said, todos os indícios coletados na cena do crime estão sendo periciados para esclarecer as circunstâncias do caso.