O registro de caçador, atirador e colecionador (CAC) do coronel aposentado Virgílio Parra Dias foi cassado pelo Exército Brasileiro. A informação foi confirmada pelo portal g1, que teve acesso à decisão de cassar o registro, tomada pelo comando da 2ª Região Militar, em São Paulo.
No ofício, o Exército afirma que o militar cometeu três faltas graves, como possuir produto controlado pelo Exército (armas) sem autorização, recarregar munições sem autorização e comprar produtor controlado pelo Exército (armas) sem autorização.
Virgílio Parra Dias terá 90 dias para transferir ou vender a parte do arsenal que estava legalizada para outra pessoa. Segundo a apuração do g1, a defesa do militar já acionou a Polícia Civil solicitando o armamento apreendido à época da explosão.
Relembre o caso
No dia 24 de fevereiro uma explosão seguida de um incêndio no apartamento do coronel em Campinas, assustou os moradores do prédio. Na ocasião, 44 pessoas tiveram que ser retiradas do edifício, parte delas por meio de rapel. Ele armazenava armas, pólvoras e granadas.
O coronel foi indiciado em outubro por explosão, incêndio e posse irregular de 42 armas de fogo de uso restrito.
O Exército foi procurado para dar mais detalhes sobre a cassação, mas não retornou até a última atualização desta reportagem. No episódio da explosão, a Força havia informado que instaurou processo administrativo para apurar as condições do arsenal do coronel. Agora, após a cassação do registro, o procedimento foi finalizado.
O portal entrou em contato com a defesa do coronel, mas não houve retorno.
