Com o reajuste das tarifas de ônibus das linhas administradas pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), a passagem mais cara de uma linha convencional passa a ser da linha 693, que liga Artur Nogueira (bairro Coração Criança) até Campinas (Terminal Metropolitano), passando por Holambra.
O usuário que fizer o caminho completo passa a pagar, a partir desta segunda-feira, R$ 14,55. Até domingo, pagava R$ 14,05. Há cinco seções tarifárias. Essa é uma medida que existe nos ônibus metropolitanos para ‘baratear’ (em teoria) a tarifa para os passageiros que pegam o ônibus no meio do caminho. Por exemplo, se o usuário pegar em Campinas e quiser descer no trevo de Jaguariúna, na SP-340, vai pagar R$ 8,35 (já contando o reajuste).
A linha, operada pela empresa Transportadora Salamanca, tem apenas quatro horários nos dias úteis saindo de Artur Nogueira, e cinco saindo de Campinas. Já foi uma linha que teve uma tabela horária maior, mas, desde a pandemia de covid-19, vem sido reduzida aos poucos. A primeira partida é às 5h40, em Artur Nogueira, e a última, saindo de Campinas, é às 18h30.
No período da Expoflora, em Holambra, alguns horários adicionais são incluídos, já que a linha é a única opção saindo de Campinas para a cidade das flores.
A linha percorre 65km entre as cidades; é o maior percurso de linha convencional na região de Campinas. Cada viagem demora 1h50 por sentido.
Na rede de transporte metropolitano, além das convencionais, operadas com ônibus de características urbanas, há também as linhas seletivas, que circulam com veículos do tipo rodoviário, com –supostamente– mais conforto. A tarifa também é mais cara pela característica.
Neste caso, contando o reajuste que começou a valer nesta segunda, o caminho mais caro é entre Santa Bárbara d’Oeste e Campinas, a linha 633, operada pela Transportes Capellini. A tarifa agora é de R$ 21,75 para quem faz o caminho completo.