Desde outubro de 2015, o extintor de incêndio passou a ser equipamento facultativo em automóveis de passeio e veículos utilitários, após uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito. Por causa da decisão, a grande maioria dos carros de passeio hoje é comercializada sem o equipamento, o que não impede a compra e instalação.
Muitos condutores sequer sabem se o carro tem ou não o item de segurança. A analista financeira Thaísa Piantoni não lembrava se tinha ou não o extintor no veículo quando foi abordada pela reportagem da CBN, e foi verificar.
A jovem conta que não pretende instalar o equipamento. Já o frentista Joanilson Roque Santos tem o extintor no carro. O item já veio com o veículo, segundo o condutor. Ele já passou uma situação de emergência em Campinas e o item foi essencial pra evitar um prejuízo ainda maior no veículo.
Já o agente técnico de saneamento Sidnei Alves Roberto discorda. Ele sabe que o extintor não é mais obrigatório e prefere não ter o equipamento no veículo. Na opinião dele, o item não é suficiente para combater uma situação de incêndio.
Porém, se o condutor preferir ter o extintor no veículo e o equipamento estiver vencido, correrá o risco de ser autuado por infração grave, mesmo com o uso facultativo. A multa aplicada é de R$ 195,23, além cinco pontos na CNH e retenção do automóvel até a regularização. Mesmo assim, o motorista José de Almeida acha que o item é essencial, e prefere ter o extintor no carro. Ele afirma estar atento ao prazo de validade.
O motorista que quiser manter o extintor de incêndio no veículo deve levar em consideração outros itens verificados em uma fiscalização. Além do prazo de validade, são checados o indicador de pressão, a integridade do lacre, o selo do Inmetro, a ausência de pontos de ferrugem, amassados e o local de instalação do extintor.
O item de segurança continua obrigatório para caminhões, veículos de transporte de produtos inflamáveis e todo veículo utilizado no transporte coletivo de passageiros.
