A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta segunda-feira (21), uma operação conjunta para desarticular uma quadrilha especializada em furto de cargas e lavagem de dinheiro, que já causou prejuízos superiores a R$ 4 milhões. Entre os crimes investigados está o furto de um dos maiores castelos infláveis da América Latina, ocorrido em Mogi Guaçu, na região de Campinas, um caso que ganhou destaque na imprensa.
A ação foi conduzida pelas Delegacias de Investigações Gerais (DIGs) Mogi Guaçu, além de Bebedouro e Sertãozinho, na região de Ribeirão Preto, com o cumprimento de mandados de busca e apreensão em Viradouro e Sertãozinho. De acordo com o delegado João Vitor Silvério, responsável pela DIG de Bebedouro, os dois principais alvos da operação um suspeito de 46 anos, e o filho de 18, não foram encontrados.
Durante as buscas, foram apreendidos celulares, carregadores de arma de fogo, documentos de veículos em branco, placas de automóveis e até distintivos semelhantes aos da Polícia Federal. Os itens reforçam as suspeitas sobre o envolvimento da quadrilha em uma série de crimes, incluindo fraudes e uso de documentos falsificados.
Entre os episódios que marcam a atuação da quadrilha, o furto do castelo inflável de um shopping em Mogi Guaçu chama atenção pelo inusitado. A estrutura, considerada uma das maiores da América Latina, desapareceu de forma misteriosa e mobilizou investigações. O caso ganhou repercussão nacional e mostrou a ousadia dos criminosos, que aparentemente utilizavam a logística do grupo para ações de grande escala.
A quadrilha também é suspeita de desviar cargas de alto valor e utilizar esquemas de lavagem de dinheiro para ocultar os lucros ilegais.
As investigações continuam, e a expectativa é que as prisões dos principais envolvidos levem ao desmantelamento completo do grupo. De Campinas, Lucas Neri.
