A Polícia Federal e o IBAMA fizeram nesta quinta-feira a Operação Arca de Noé 2, com o objetivo de combater o comércio ilegal de animais silvestres pela internet.
A ação está cumprindo nove mandados de busca e apreensão em cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro, como Campinas, Guarulhos, São Paulo, Sorocaba, Votorantim, Rio Claro e Duque de Caxias.
A operação é uma continuidade das investigações iniciadas após a prisão de um homem de 34 anos, em 2 de abril de 2024, durante a Operação Arca de Noé I.
Na época, o homem foi preso em flagrante por criar e comercializar ilegalmente cobras, aranhas, lagartos e tartarugas, usando redes sociais para realizar as vendas.
A partir dessa prisão, a Polícia Federal conseguiu identificar uma rede de contatos envolvidos no comércio ilegal de animais, o que resultou na operação de hoje. O foco da ação é aprofundar a investigação e alcançar as pessoas que participavam desse esquema criminoso.
Os suspeitos podem responder por crimes ambientais, como o comércio ilegal, a guarda sem autorização e maus-tratos aos animais. As penas previstas podem chegar a três anos de prisão, e, caso seja comprovado que os animais foram adquiridos de outros países, as penas podem ser mais severas.
Os animais resgatados durante a operação serão encaminhados a centros especializados, como o Instituto Butantan, em São Paulo, para reabilitação e cuidados.