As equipes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil decidiram esperar o dia amanhecer para fazer as buscas pelo helicóptero que caiu na área do Morro do Tico-Tico, entre Perus, em São Paulo, e Caieiras.
A primeira comunicação de que a aeronave havia desaparecido foi feita às 23h28 desta quinta após a perda do sinal do GPS, mas as condições do tempo na região — tempo fechado e serração — foram determinantes para que as forças de segurança tomassem essa decisão, como contou a capitã do Comando de Aviação da Polícia Militar Nathália Giovani em entrevista à CBN.
A equipe estava naquela região porque havia o registro de um sinal de celular no Morro do Tico-Tico. O pouso do Águia aconteceu no canteiro central da Rodovia dos Bandeirantes, na altura do km 30. Um dos policiais pulou da aeronave para começar a parar o trânsito no sentido interior. A decisão foi de desembarcar em vez de usar o guincho elétrico para tentar agilizar o resgate. O sargento Andrei, que participou do resgate do piloto, contou como foi o momento em que eles encontraram o piloto.
O piloto e a filha do casal ficaram na mata por pelo menos 11 horas. Ainda não é possível estimar o horário da queda da aeronave. O sargento Andrei conta o que ouviu do piloto sobre isso.
Os corpos de André Feldman e Juliana Alves Feldman foram localizados entre 7h30 e 8h00 na parte interna da aeronave.
A Defesa Civil do Estado encerrou o trabalho que diz respeito ao órgão por volta das 11h30. Agora, segue o trabalho de perícia dos destroços da aeronave.
O helicóptero saiu do Campo de Marte na noite de quinta-feira, por volta das 19h30, com destino a cidade de Americana. Ele fez uma parada em um heliponto no bairro do Jaguaré, na Zona Oeste.
