Campinas confirma primeira morte por febre amarela

Foto: Divulgação

A Secretaria de Saúde de Campinas confirmou nesta quinta-feira a primeira morte por febre amarela na cidade em 2025. A vítima é um homem de 39 anos que morava na área rural do distrito de Sousas, onde o risco de transmissão da doença é maior.

A morte aconteceu no dia 3 de fevereiro e foi confirmada nesta quinta pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. O homem não estava vacinado contra a febre amarela.

Ele apresentou os primeiros sintomas da doença em 21 de janeiro e procurou atendimento no Hospital Walter Ferrari, em Jaguariúna, no dia 28 do mesmo mês, com sinais hemorrágicos e insuficiência renal.

O último caso de febre amarela em Campinas ocorreu em 2017, também em área rural de Sousas, mas a pessoa se curou. Já a febre amarela urbana não é registrada no Brasil desde 1942.

Desde o dia 20 de janeiro, a Secretaria intensificou a vacinação contra a doença, especialmente para quem vive ou viaja para áreas rurais e de mata.

A medida foi tomada após a descoberta de um macaco morto na região do bairro Carlos Gomes, com resultado positivo para a doença, confirmado no dia 28 de janeiro.

Macacos não transmitem a doença, mas são vítimas do vírus. Quando encontrados doentes, eles servem como um alerta para as autoridades de saúde.

A Secretaria, então, começou uma busca ativa no distrito de Sousas para vacinar os moradores no raio de 1 km da residência do paciente, a partir da data da internação.

A recomendação é que todos os moradores de Campinas, a partir de 9 meses, que ainda não tomaram a vacina, procurem os CSs para se imunizar. Quem já tomou uma dose depois de cinco anos de idade não precisa receber outra.

Em caso de dúvida sobre a vacinação, basta procurar um Centro de Saúde.

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