Campinas vai ter diversas atrações nos dias de Carnaval, mas a folia já começou na semana passada, quando oito blocos já desfilaram. Mas neste fim de semana, 12 agremiações tomam as ruas da cidade neste pré-Carnaval.
Neste sábado, são sete desfiles. Um deles é o do Cordão da Ruidosa, ainda jovem nos festejos, mas em um local histórico da cidade, a Praça Carlos Gomes, no Centro. A folia começa às 12h e segue até às 20h30. A organizadora do bloco, Berenice Pereira, afirma que apesar do pouco tempo em atividade, as músicas tocadas pela bateria e o local das apresentações já faz do bloco uma tradição.
Ainda no sábado, se apresentam o Acada Carnafro, no Centro; o Bloco dos Advogados, no Guanabara; O Demorou Mas Chegou, na Vila União; o Afoxé Ylê Ogum, na Vila Georgina; o Unidos do Candinho, em Sousas; e o Bloco Z, no Taquaral.
No domingo, cinco blocos agitam Campinas. Um deles é dos mais tradicionais no Carnaval de Campinas. Fundado em 1946, o Nem Sangue Nem Areia encerrou as atividades 30 anos depois, quando se tornou escola de samba. Mas em 2008, um grupo de jornalistas retomou o bloco, com samba-enredo próprio a cada ano. O diretor da agremiação, Roberto Cardinalle, conta que em 2025 o homenageado será um baluarte do samba de Campinas, Nelson Fidelis, do grupo A Velha Arte do Samba. A atração vai das 12h às 18h.
Também no domingo, desfilam o o tradicionalíssimo Berra Vaca, em Barão Geraldo, o Barão Folia, também no Distrito; o Vai que Vira, no São Bernardo; e o Bloco do Bob, no Cambuí. A programação original contava com o City Bairro, que seria a retomada da City Banda, o maior bloco da cidade, mas o retorno foi adiado para o próximo ano.
A expectativa da Associação Comercial e Industrial de Campinas, a Acic, é de sejam injetados R$ 16 milhões na economia da cidade em atividades relacionadas ao Carnaval. A secretária municipal de Cultura e Turismo, Alexandra Caprioli, diz que o número de foliões na cidade tem superado as expectativas.
Apesar de o Carnaval ser a festa mais popular do Brasil, muitos moradores não gostam da folia. O diretor de Cultura de Campinas, Gabriel Rapassi, espera que a infraestrutura dos eventos agrade aos frequentadores e incomode o menos possível aos que fogem dos festejos.
A partir de segunda-feira, a série Bloco Na Rua vai contar a história das agremiações que fizeram e fazem a tradição do Carnaval da cidade.
