Uma grande operação conjunta entre os Ministérios Públicos de Alagoas e São Paulo desarticulou um esquema de fraudes fiscais e lavagem de dinheiro.
A ação, chamada de “Argus”, cumpriu 11 mandados de busca e apreensão nos municípios paulistas de Sorocaba, Leme, Hortolândia, Cerquilho, Santo André, Porto Feliz e São Roque.
O objetivo da operação foi investigar uma organização criminosa especializada na emissão de notas fiscais falsas e na lavagem de dinheiro, com o uso de empresas de fachada.
Essas fraudes ultrapassaram R$ 150 milhões e impactaram negativamente o sistema tributário e a concorrência no mercado, prejudicando empresas que atuam de forma legal.
A operação faz parte de uma série de investigações iniciadas pelo Ministério Público de Alagoas, focadas nos setores químico e de plástico.
Durante as apurações, foram identificadas 30 pessoas físicas e 42 empresas envolvidas em atividades ilegais em diversas partes do Brasil.
De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens, a operação tem dois objetivos: combater os crimes cometidos, e promover a cultura de conformidade tributária e ética empresarial.
Com o apoio de órgãos como a Secretaria de Fazenda e as Polícias Civis de Alagoas e São Paulo, a operação conseguiu reunir provas importantes que sustentarão ações judiciais contra os envolvidos.
As investigações continuam, com o objetivo de responsabilizar todos os envolvidos nas fraudes e garantir que a justiça seja feita.
A escolha do nome “Argus” para a operação faz referência à figura mitológica grega, conhecida por ter muitos olhos, simbolizando o foco e a vigilância das autoridades na busca pela justiça.