Um homem de 65 anos, que tinha comorbidades é a segunda vítima fatal do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. A confirmação foi feita pela Prefeitura de Campinas, na tarde desta terça-feira.
A vítima morava na área de abrangência do Centro de Saúde do Jardim Aurélia. Ele apresentou o início dos sintomas em 9 de fevereiro e foi atendido em um hospital da rede privada. O óbito ocorreu no dia 20 do mesmo mês.
A primeira morte por dengue em Campinas neste ano ocorreu em 25 de janeiro. A vítima também foi um homem, de 55 anos, sem doenças prévias. Ele morava na região do Centro de Saúde Guanabara e foi atendido na rede privada.
Além das duas mortes, o balanço mais recente divulgado pela prefeitura aponta que o município já contabiliza 10.395 casos. Em 2024 todo, foram 92 mortes e 121.951 casos de dengue.
A Secretaria de Saúde de Campinas disse lamentar as mortes e se solidariza com a família. Ressaltou também que o desfecho óbito depende de fatores como procura precoce por atendimento, manejo clínico adequado e características individuais do paciente, como possíveis doenças preexistentes e/ou outras condições clínicas especiais.
Assim como em todas as situações de casos com óbitos registrados, medidas foram desencadeadas na região onde residia este morador: controle de criadouros do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, busca ativa de pessoas sintomáticas e nebulização.
A Prefeitura ainda reforçou a importância da vacinação de crianças e adolescentes e de eliminar qualquer acúmulo de água que possa servir de criadouro para o mosquito, principalmente em latas, pneus, pratos de plantas, lajes e calhas.
