Para reforçar o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, a prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste iniciou a instalação de 2,5 mil Estações Disseminadoras de Larvicida.
Os equipamentos foram enviados ao município por meio de uma parceria com o Ministério da Saúde.
As armadilhas serão implantadas em áreas com maior incidência de focos do mosquito e risco elevado de transmissão da dengue, conforme critérios epidemiológicos e ambientais.
Desenvolvidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), as armadilhas são potes plásticos escuros com água, simulando criadouros naturais.
No interior, uma estrutura flutuante contém uma tela impregnada com um larvicida específico.
As fêmeas do Aedes aegypti, ao entrarem em contato com a tela, carregam o larvicida para outros criadouros em um raio de até 400 metros, eliminando larvas e pupas do mosquito em locais de difícil acesso.
A prefeitura reforça a necessidade de colaboração da população no combate ao mosquito, já que 86% dos criadouros estão dentro dos imóveis.
Medidas simples, como eliminar recipientes com água parada, são fundamentais para evitar a proliferação do inseto.
Quem apresentar sintomas como febre alta, dor de cabeça, dor no fundo dos olhos, manchas vermelhas na pele e dores no corpo deve procurar atendimento médico e evitar a automedicação, pois alguns medicamentos podem agravar o quadro.
Casos mais graves podem incluir dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, sangramentos, tontura, desmaios e dificuldade para respirar. Nesses casos, é essencial buscar ajuda médica imediatamente.
Para mais informações, a população pode entrar em contato com o Departamento de Vigilância em Zoonoses pelo telefone (19) 3463-8099, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h.
Segundo o painel de monitoramento de dengue do Estado, Santa Bárbara tem 1.781 casos confirmados este ano. Duas mortes já foram registradas, e outras cinco estão em investigação.