Rotatividade: nova geração passa menos tempo em cada emprego e prioriza qualidade de vida

De acordo com o Seade, houve aumento no número de trabalhadores que ficam menos de um mês no emprego.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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A rotatividade no mercado de trabalho tem aumentado consideravelmente no Estado de São Paulo, impulsionada, em parte, pelas demandas da nova geração de trabalhadores, que valorizam qualidade de vida e saúde mental.

Dados do Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) mostram que o número de pessoas com mais de 14 anos que permaneceram de um mês a um ano no mesmo emprego teve crescimento nos últimos anos. Em 2016, havia 13.911 trabalhadores, enquanto no ano passado esse número subiu para 18.526, representando um aumento de 33,2%.

André Oliveira, gestor comercial, explica que o perfil dos trabalhadores mudou, principalmente após a pandemia.

Com essa mudança de perfil, as instituições enfrentam dificuldades com a rotatividade frequente de funcionários. Suely Leão, diretora de empresas, relata os desafios enfrentados pelos empregadores.

A diretora afirma que, na empresa onde atua, não há profissionais com mais de dez anos de trabalho. Segundo ela, essa será a realidade nos próximos anos.

De acordo com o Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), houve aumento no número de trabalhadores que ficam menos de um mês no emprego. Em 2016, o sistema registrou 1.699 pessoas. Já em 2024, o grupo aumentou para 2.546 profissionais, um crescimento de 49,8%.

Com informações de Évelin Costa/EPTV Campinas*

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