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Centenas de pessoas em situação de rua de Campinas foram acolhidas em um mutirão social, nesta terça-feira (1º). No último levantamento feito pela Prefeitura, no ano passado, foram contabilizados pelo menos 1300 moradores que vivem nas ruas. A ação, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, junto aos moradores também será realizada na quarta-feira (2), das 10h às 15h, na Praça do Largo do Rosário.
A ação de atendimento à população em situação de rua ofereceu mais de 30 serviços de cidadania e acesso à justiça. A secretária de Assistência Social da cidade, Vandecleya Moro, falou que o objetivo é oportunizar formas de superar a situação de rua.
Entre os serviços oferecidos, os moradores tiveram acesso a emissão e regularização de documentos, cadastro e atualização em programas sociais, além de oferta de emprego pelo Cepat.
Diego Siqueira Araujo, de 35 anos, buscou pelo serviço de emissão de documentos. Ele conta que está na rua há pouco mais de um mês e que quer encontrar um trabalho.
Na área de saúde e assistência social, as pessoas puderam contar com testagem rápida de HIV, sífilis, hepatite e covid-19, vacinação, aferição de pressão arterial e orientações sobre diabetes, tuberculose, uso de álcool e drogas e saúde bucal.
Na área da Justiça, eles receberam orientações sobre livramento condicional, defesa em processos criminais, apoio a imigrantes e egressos do sistema penitenciário, além de outros temas.
O juiz da 3ª Vara Federal de Campinas, Renato Nigro, detalha que essa população quase sempre não tem acesso a órgãos públicos ou recursos para emissão de documentos. Por isso, facilitar o acesso é um passo importante na garantia da cidadania.
A força-tarefa é coordenada pela Justiça Federal, em parceria com a Prefeitura de Campinas, instituições públicas e organizações não governamentais, para ampliar o acesso da população em situação de rua e vulnerabilidade social à justiça, a serviços de cidadania, assistência social e saúde.
